“É no campo da vida que se esconde um tesouro.

Vale mais que o ouro, mais que a prata que brilha.

É presente de Deus, é o céu já aqui, o amor mora ali e se chama família.”

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

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Moda Inclusiva


Hoje, mais uma vez fomos até o Hospital Pequeno Principe, para ver o que está acontecendo com a Camila.
O que ela apresentou foi uma perda da fixação no ilíaco esquerdo e necessita de retirada do parafuso e troca de implante
A pincípio ela está com a nova cirurgia pré-agendada para o dia 21 de agosto, mas segundo o Dr. Carlos Aguiar e o Dr. Fabiano Lutz, ambos da Ortopedia, esse procedimento vai ser antes dessa data.
Quinta-feira Dr. Fabiano quer vê-la novamente no hospital.
Ai que correria, meu Deus!
Ando me sentindo muito cansada e hoje era um dia que eu gostaria de ir deitar cedo e apagar, mas ainda tenho aula a noite.
Penso sempre que terei um dia, respostas para tudo isso...
Enquanto isso não acontece, vamos levando a vida, correndo aqui, ajeitando lá, buscando informações, compartilhando, aprendendo e ensinando...
E por falar em compartilhando, gostaria de compartilhar um assunto muito, mas muito interessante.
 
Recebi um e-mail ontem da Caroline Veronez. Ela cursa o 2º ano de moda na UEM (Universidade Estadual de Maringa).
Ela disse que encontrou meu blog pelo Google Alertas, pois tem um alerta sobre Paralisia Cerebral.
Ela me escreveu sobre Moda Inclusiva.
Dentre as diversas atividades cotidianas que exercemos, trocar de roupas ou comprar roupas novas, para a maioria das pessoas, são tarefas simples e rápidas. No entanto, para pessoas portadoras de deficiência, transformam-se em atividades frustrantes e demoradas. Com a produção do vestuário em série as roupas passaram a ser confeccionadas para apenas alguns padrões corpóreos, e deixam de atender as necessidades e limitações motoras enfrentadas por pessoas com deficiência. Assim, são submetidos à vestir roupas de tamanhos maiores, mal modeladas, ou que não correspondem à sua faixa etária. Se uma roupa apertada ou mal modelada pode marcar o corpo, cortando o tecido adiposo, imagine o que pode ocasionar em PCDs, com a sensibilidade da pele reduzida. Além das diversas conseqüências psicológicas que estas frustrações acarretam, como baixa estima e exclusão social.
Em busca de reverter esta situação surgem novas perspectivas sobre a moda. Prova disto é a sua utilização como fator de inclusão social. A moda inclusiva consiste em uma moda mais democrática, utilizada para incluir, valorizar, e aproximar as pessoas, de maneira humanizada e acolhedora. Mas ainda há um longo caminho a ser percorrido. Para a obtenção de uma moda acessível a todos, se torna necessário um vestuário adequado a cada tipo de corpo. Surge então uma provocação aos profissionais de moda , que segundo Grave (2004, p.13), “[...] o desafio é vestir dignamente todos os corpos, acrescentando a moda uma linguagem simples, dentro da modelagem ergonômica”.
Assim como existem roupas adaptadas as necessidades de gestantes e moda maior, por que ainda não existem peças de vestuário que atendam pessoas com limitações motoras?
O Brasil é o país mais avançado em estudos ergonômicos de moda inclusiva, mas as indústrias ainda oferecem muita resistência a este público consumidor esquecido, o qual também se utiliza da moda mas acaba por muitas vezes sendo vítima dela. É preciso mudar esta realidade e garantir o direito de acessibilidade a todos. Assim como temos o direito de nos vestir dignamente de forma confortável, um portador de Paralisia Cerebral também merece vestir-se de tal forma.

Achei simplesmente FANTÁSTICA a idéia de Moda Inclusiva.

Merece sim 5 estrelinhas!!!!

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