Coração Apertado - Domingo no hospital

Ainda longe, de casa, com saudade de tudo que não cabe dentro desse quarto de hospital...
Saudade do meu filho, do Alex, da minha cama (como a bunda dói nesse sofá!!!!).

A Camila passou o comecinho da manhã acordada, e lá pelas 09:30 apagou e esta dormindo até agora (20:08).
O Diazepan que ela começou a usar depois que retiraram o Depakene, da muito sono nela.
Pior é que não tem nem como dar banho no horário que gosto pois geralmente está dormindo.
Hoje fiquei sabendo que o Home Care leva até 5 dias úteis para ser liberado (Deus, coloca a mão aí!!!!). Acho que estou começando a mer irritar de ficar aqui no HPP.

Hoje acordamos com uma notícia muito triste. O Erivelton, um garotinho transplantado renal do quinto andar entrou em óbito.
Os gritos da mãe dava para ouvir daqui (estamos no quarto andar).
Era filho único.
Papai do Céu, da força nessa hora.

Fomos em três mãe hoje levar flores para a mãe da Lara que completa hoje 1 aninho.
Que bom poder proporcionar um pouquinho de alegria para alguém.
Quando entrei na UTI, não me contive: revivi tudo que acontceu com a Camila ano passado, os 40 dias de hospital.
As lágrimas escorreram sem me pedir permissão.

Depois disso, nada como pão de queijo e coca-cola na cafeteria do hospital para esquecer um pouco esse sofrimento. Fui com a Linda (como sempre) e a Raquel, mãe da Juju.

Gostaria de aproveitar esse espaço onde  em breve muuuuuuuuuuuuuita gente vai ler, para pedir uma ajudinha.Tem uma mãe que conheci ontem, a Cléia que é mãe do João Guilherme. Eles são de Cuiabá. O JG tem uma sindrome rara (comentei isso ontem aqui no blog) e irá fazer uma cirurgia importantísima. Talvez necessite ficar 15 dias entubado.
Como ele vai ficar na UTI, a mãe não poderá ocupar o quarto.
Ela tem um filha de 5 anos que ficou na cidade deles e ela quer trazer a pequena pra cá, uma vez que vai permanecer aqui por no mínimo 4 meses.
Ela está procurando uma casa para alugar nesse período (pode ser kitnet), porém acho difícil ela encontrar por imobiliária, pelo fato de ser contrato de 1 ano. Geralmente imobiliária trabalha assim.
Se alguém souber de algum lugar, de preferencia em Curitiba por ficar fácil acesso para o hospital, entrem contato comigo, ok?

A Maria, mãe do Paulinho (transplante renal) é minha vizinha de quarto. Tem me ajudado muito com a confecção dos cachecois.
Obrigada Maria pela força e obrigada bom Deus por colocar pessoas assim no meu caminho.
ESPECIAIS